quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Mbtie11 - Voto Eletrônico

Blog criado para disciplina Governo Eletrônico do MBTI-e 11 
 
VOTO ELETRÔNICO

    O voto eletrônico foi criado com a finalidade de ser rápido, seguro, eficaz, ...

URNA ELETRÔNICA
           É uma invenção brasileira, desenvolvida para tornar possível a informatização dos processos eleitorais no país. Pode ser definida como um conjunto de componentes como; o terminal do eleitor, o microterminal (utilizado pelos mesários, para, a partir da identificação do eleitor, liberar a urna para o voto, assim como para encerrar a votação), teclado (teclas do terminal do eleitor têm gravado o código braile), monitor, conector para fone de ouvido (para eleitores com deficiência visual), portal de disquete, impressora (para imprimir os boletins), entre outros componentes operacionais.

VULNERABILIDADES
       As vulnerabilidades e problemas desse modelo são apresentadas  de dois tipos. A primeira diz respeito a questões técnicas e que devem ser consideradas sob a ótica de qualquer projeto informacional. Essas questões implicam na análise de requisitos mínimos de segurança, de privacidade e de confiabilidade que não podem ser garantidos pelos mecanismos de proteção adotados no projeto.

INFORMATIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS
O Brasil foi sim um dos pioneiros na criação da urna eletrônica, só que o equipamento pouco evoluiu desde a sua criação, em 1995. A configuração dela é extremamente simples, visando baratear o custo e consumir pouca energia elétrica: Processador padrão X86, Memória de até 256 Mbytes, monitor LCD e bateria interna com até 12h de autonomia.       
 As eleições realizadas em outubro de 2000 foram o marco mais importante de um projeto de informatização do processo eleitoral brasileiro. A utilização de recursos computacionais em apoio ao processo eleitoral vem crescendo desde a década de 70 com grande ênfase na década de 80 a determinadas etapas do processo. Para entendermos o significado desse processo é necessário dividi-lo em etapas. A etapa inicial consiste na recepção do voto de cada eleitor, a segunda etapa vai desde a abertura da urna contendo votos dos eleitores até a finalização dos mapas de apuração de urna, conhecidos como Boletim de Urna (BU) e a etapa final vai da obtenção dos BUs até a totalização e divulgação dos resultados pelos Tribunais Regionais Eleitorais.
        

HISTÓRIA DO VOTO ELETRÔNICO EM OUTROS PAÍSES
O Reino Unido, Estônia e Suíça os eleitores podem votar pela internet. Assim como nas eleições para prefeito no Canadá e nas eleições primárias nos Estados Unidos (em alguns estados). Nesses locais, o voto pode ser registrado até usando celular!
Apesar de ser um sucesso em muitos países, nem todos querem aderir ao voto eletrônico. A Alemanha, por exemplo, tem um caso curioso. Eles testaram o uso de urnas eletrônicas fabricadas na Holanda, mas após a descoberta da invasão de um hacker holandês em 2006, os alemães preferiram voltar ao voto de papel, por achar mais seguro. Ainda assim, o governo alemão está estudando formas mais seguras de voto eletrônico.

COMO FUNCIONA O VOTO PELA INTERNET FORA DO BRASIL
Na Suíça, por exemplo, os eleitores recebem em casa uma senha para que possa acessar o sistema de voto. Já na Estônia, cada cidadão possui um cartão de identidade que possui um microchip que pode ser lido pelo computador e identificá-lo, permitindo acesso ao site de votação, funcionando como um certificado digital. Desta forma, eles podem votar em qualquer lugar do mundo em que estejam, sem precisar cadastramento ou burocracias, como as vistas aqui, onde quem está simplesmente fora de sua cidade não pode sequer votar para governador.

SEGURANÇA DO VOTO ELETRÔNICO

A segurança do voto eletrônico não é 100% garantido. Vários países ainda hoje usam cédulas eleitorais não por falta de tecnologia, mas de confiança. Analistas afirmam que as eleições venezuelanas comprovaram que a urna eletrônica é fácil de ser fraudada e muito difícil de ser comprovada. Não é à toa que o país se negou a ter uma auditoria estrangeira da votação.

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